No começo da minha vida, quando era bem pequeno, tinha medo de palhaços. Com o eterno e comum medo humano do desconhecido, sabia que maquiagem, nariz artificial, peruca e outros acessórios cobriam a verdadeira aparência e personalidade desses homens. Ficava horrorizado!
Na infância não mais tinha medo, porem , os via como idiotas, babacas que se esforçavam pateticamente para arrancar sorrisos da plateia, custasse o que custasse. Uma visão bastante sarcástica para idade, não? Mas eu pensava assim!
Até que um dia, um trabalho escolar levou-me junto as colegas de sala a entrevistar as pessoas que trabalhavam e viviam a vida num circo. E lá fomos nós atrás do circo...
Assistimos a um espectáculo que deixou muito a desejar, pois o circo vive atualmente a pior crise, os palhaços de hoje não são como os de ontem. Predomina agora, a cultura do besteirol, da piada vulgar, do humor sem inteligência e de números que parecem atender somente a maiores de 18 anos.
Vimos mulheres e seu numero de dança e de roupas quase que eróticas, palhaços falando palavrões e apelando à brincadeiras de mal gosto com a plateia e incitando a criançada a reproduzir tudo aquilo.
Ao fim do espetáculo, o publico se foi e o interior das velhas e sujas lonas já estava quase que vazio, nos dirigimos então à um dos palhaços para entrevista-lo, ele aceitou!
A conversa começou de inicio meio contraída,mas nos pomos a fazer perguntas:
-E sobre a vida no circo , qual a maior retribuição de ser palhaço?
E ele nos respondeu:
-Estar a frente do público, fazer com que todos eles riam e fiquem alegres é gratificante e chega a compensar momentaneamente o pouco valor que a sociedade num todo nos dá.Existe também péssima remuneração, retorno e dificuldades dessa profissão que só faz levar diversão as pessoas.
Vimos mulheres e seu numero de dança e de roupas quase que eróticas, palhaços falando palavrões e apelando à brincadeiras de mal gosto com a plateia e incitando a criançada a reproduzir tudo aquilo.
Ao fim do espetáculo, o publico se foi e o interior das velhas e sujas lonas já estava quase que vazio, nos dirigimos então à um dos palhaços para entrevista-lo, ele aceitou!
A conversa começou de inicio meio contraída,mas nos pomos a fazer perguntas:
-E sobre a vida no circo , qual a maior retribuição de ser palhaço?
E ele nos respondeu:
-Estar a frente do público, fazer com que todos eles riam e fiquem alegres é gratificante e chega a compensar momentaneamente o pouco valor que a sociedade num todo nos dá.Existe também péssima remuneração, retorno e dificuldades dessa profissão que só faz levar diversão as pessoas.
E assim conversa vai e conversa vem até que uma colega resolve perguntar:
-E na realidade, o palhaço é feliz?
Percebemos então, o olhar do palhaço que agora é homem mudar ao olhar para a arquibancada vazia, ouvir as gargalhadas distantes e o silêncio da musica parada, com a seriedade regressada dos companheiros e diz:
-Não!
Eu não sou feliz! Apesar desses mínimos momentos de alegria, tenho essas dificuldades e muitas outras, sou humano como qualquer outro, tenho carência e saudade, a diferença é que na vida eu sou um palhaço sem plateia!
"ESCONDO MINHAS TRISTEZAS NO ESPETÁCULO COMO ESCONDO MINHAS RUGAS PELA MAQUIAGEM"!
-E na realidade, o palhaço é feliz?
Percebemos então, o olhar do palhaço que agora é homem mudar ao olhar para a arquibancada vazia, ouvir as gargalhadas distantes e o silêncio da musica parada, com a seriedade regressada dos companheiros e diz:
-Não!
Eu não sou feliz! Apesar desses mínimos momentos de alegria, tenho essas dificuldades e muitas outras, sou humano como qualquer outro, tenho carência e saudade, a diferença é que na vida eu sou um palhaço sem plateia!
"ESCONDO MINHAS TRISTEZAS NO ESPETÁCULO COMO ESCONDO MINHAS RUGAS PELA MAQUIAGEM"!
D'u Carvalho
3 comentários:
Rapazz...
Sem palavrass!!
Muito muito muito bom!!
Chega da vontade de chorar....
Lais ANJO DA MANHÃ
Muuuuuuuuuuuuuuito bom, velho!!!
Liçao de Vida..."O interessante é enxergar além do que se pode ver...e saber que voce pode mudar, ou deixar sua marca na vida das pessoas"
(lai barreto)
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