terça-feira, 17 de novembro de 2009

Para não mais dizer: Depois!


E essa inquietude não me deixa
Na sua bagunda cotidiana
Em minha vida, debruça e deita
Adia, espera e o tempo apanha.

A perfeição que me castíga
Por inatingivél se manter
Porque deixar de fazer agora
Do mês passado, o afazer.

-Enquadra-te coisa-agunia
Deixai-se perder para o tempo
Provai da tua sangría
E do seu próprio veneno.

Esqueca-te de se lembrar
O que para fazer depois
Eu vou te trancar numa caixa
E empratileirar-lhe depois.

-Ficai bem quietinho num canto,
no canto que eu te deixar,
que eu já arrumei a casa,
-meu hábito de protelar!

D'u Carvalho.

Um comentário:

Alma Collins disse...

Oi D'U
Muito obrigada por visitar meu blog. O seu também está muito legal. Gostei das suas poesias. É muito bom escrever, né?
Continue assim.
Um grande abraço
Alma Collins