quinta-feira, 26 de março de 2009

Velhice, pais, filhos, morte.


A velhice promete vir, e sempre, instrasponivelmente, ela vem.
Não devemos negar-se a recebê-la
É o normal da natureza, é a natureza do normal.
Nascemos nós em tudo tão pequenos
Frágeis, precisamos de um cais materno
E de um castelo, um pai
Que dão-nos a luz da vida..
Mas engana-se quem pensa
Serem os pais os unicos CRIADORES de "luz"
Pois nós filhos também acendemos
De nossos pais luzes esperançosas
Que emanam no sentimento de serem eles
Disseminados pelo tempo.
Prosseguindo o sangue das tuas veias
Perpetuando o nome em seus futuros entes
E fazendo com que de qualquer forma
Prossigam existindo
Vêm-se eles, gratos aos filhos.
Mas vez em quando algo sai do rumo da natureza
É quando o rei perde a realeza e todo seu reino
E a luz da esperança De seguir vivo pela Terra após a morte, morre.
Quando um filho morre antes.
Das tuas paternas mortes.
Dói na existência
Ao ver a morte que é mais morte
Quando um filho morre antes..
D'u Carvalho.
Foto: Alheia.

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