Beirada..
O cais está vazio
Nem barco, veleiro, ou canoa
para que o mar de calmaria
se deslize em sua proa...
O menino na jangada
tenta abrir até uma vela
pra que o vento tão pouquinho
leve-o pra perto dela...
Que espera numa rede
dando nó em uma linha
arrumando suas tranças
À se embelezar para ele...
Quem vem de lá remando forte
para ver sua linda flor
Para fazer carrinho de pele...
Na cabocla perfumada
que o recebe na beirada
enquanto o sol do dia desce.
D'u Carvalho.
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